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Deixemos que Deus descomplique aquilo que está confuso dentro de nós, para que tenhamos sempre discernimento e prudência

“Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, portanto, prudentes como as serpentes e simples como as pombas” (Mateus 10,16).

Ninguém conhece melhor o mundo do que Deus, o Senhor da nossa vida. Ele sabe, mais do que ninguém, como o mal entrou no mundo, como o mal está pervertendo as relações humanas, mas nós precisamos estar neste mundo, contudo, não podemos ser contaminados por ele. Precisamos estar neste mundo como ovelhas no redil de Jesus.

.:Participe do Aprofundamento ‘Estudo Orante da Bíblia’ com padre Roger Araújo

Jesus nos dá duas receitas muito práticas para não nos perdermos neste mundo. A primeira delas, com certeza, é a prudência. Não pode faltar prudência a um filho de Deus, não pode faltar prudência a um discípulo de Jesus. A prudência é, acima de tudo, ter a mente em alerta, o cuidado do que pode e do que não pode. Não podemos ser ingênuos e achar que, porque Deus está conosco, estamos livres de qualquer mal, que nada vai nos acontecer, que as pessoas são boazinhas. Há prudência no que falamos, com quem conversamos, naquilo que dizemos e fazemos, a hora e o momento. Muita coisa se perde por falta de prudência e cuidado.

Ser prudente não é ter medo exagerado – “Nada eu posso!”. A prudência é saber fazer as coisas certas na hora certa e do modo certo. Para que sejamos prudentes, precisamos nos aplicar na arte evangélica do discernimento, que é dom do Espírito Santo, pois é Ele que nos ajuda a distinguir o que parece ser a vontade de Deus, mas não é; o que parece ser de Deus, mas não é d’Ele; o que parece ser bom, tem aparência de bom, mas, no fundo, não é bom.

É a prudência que freia os impulsos da alma e do coração, porque estamos cheios de boa vontade, mas só ter boa vontade não basta, é preciso ter discernimento. Quanto mais nos aplicarmos em discernirmos as coisas, mais prudência teremos naquilo que realizamos.

Para ter prudência e discernimento é preciso ser simples como as pombas. Quanto mais complicados formos, menos prudência teremos; quanto mais nos enchemos de orgulho, de soberba e complicações, mais dificuldade temos em discernir o que é certo do que é errado, o que convém do que não convém.

Não compliquemos nem sejamos complicados. Deixemos que Deus descomplique aquilo que está confuso dentro de nós, para que tenhamos sempre discernimento e prudência no que devemos realizar.

Deus abençoe você!

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Dejémonos que Dios descomplique lo que esta confuso dentro de nosotros, para que tengamos siempre discernimiento y prudencia

“He aquí, yo os envío como ovejas en medio de los lobos. Sed, por lo tanto, prudentes como las serpientes y sencillo como las palomas” (Mt 10, 16).

Nadie conoce mejor el mundo que Dios, el Señor de nuestra vida. Él sabe, más que nadie, como el mal entro en el mundo, como el mal esta siendo pervirtiendo las relaciones humanas, pero nosotros necesitamos estar en este mundo, sin embargo, no podemos ser contaminados por él. Necesitamos estar en este mundo como ovejas en el redil de Jesús.

Jesús nos da dos recetas muy prácticas para no perdernos en este mundo. La primera de ellas, es prudencia. No puede faltar prudencia a un hijo de Dios, no puede faltar prudencia a un discípulo de Jesús. La prudencia es, por encima de todo, tener la mente en alerta, el cuidado de lo que puede y no puede. No podemos ser ingenuos y creer que, porque Dios esta con nosotros, estamos libres de cualquier mal, que nada nos va ocurrir, que las personas son buenas. Hay prudencia en lo que hablamos, con quien conversamos, en aquello que decimos y hacemos, la hora y el momento. Mucha cosa se pierde por falta de prudencia y cuidado.

Ser prudente no es tener miedo exagerado – “¡Nada puedo!”. La prudencia es saber hacer las cosas correctas en el momento correcto y de la forma correcta. Para que seamos prudentes, necesitamos aplicarnos en la arte evangélica del discernimiento, que es don del Espíritu Santo, porque es Él que nos ayuda a distinguir lo que parece ser la voluntad de Dios, pero no es; lo que parece ser de Dios, pero no es de Él; lo que parece ser buena, tiene apariencia de buena, pero, en el fondo, no es bueno.

Es la prudencia que frena los impulsos del alma y del corazón, porque estamos llenos de buena voluntad, pero solo tener buena voluntad no basta, es necesario tener discernimiento. Cuanto más nos aplicarnos en discernir las cosas, más prudencia tendremos en aquello que realizamos.

Para tener prudencia y discernimiento es necesario ser simples como las palomas. Cuanto más complicados somos, menos prudencia tendremos; cuanto más nos llenamos de orgullo, de soberbia y complicaciones, más dificultad tendremos en discernir lo que es correcto.

No compliquemos ni seamos complicados. Dejémonos que Dios descomplique lo que esta confuso dentro de nosotros, para que tengamos siempre discernimiento y prudencia en lo que debemos realizar.

¡Dios te bendiga![:]